A ONG Save the Children publicou nesta terça-feira (5) um relatório que coloca a Noruega como o melhor lugar do mundo para ser mãe. O Brasil aparece na 77ª posição. E a Somália aparece em último lugar no ranking que avalia a situação em 179 países.

A pesquisa tem como base cinco critérios: a saúde materna e infantil, incluindo a taxa de mortalidade abaixo dos cinco anos, o nível de educação, o bem-estar econômico e a participação das mulheres na política do seu país.

Em 2014, a o primeiro lugar ficou com a Finlândia neste ano a Noruega levou vantagem neste ano por ter um excelente desempenho em todos os cinco critérios levados em consideração pelo ranking. O último lugar dos países analisados ficou com a Somália. A diferença entre a Somália e a Noruega é impressionante. Enquanto no país escandinavo a taxa de mortalidade das mães durante a gravidez ou o parto é 1 para 15 mil, na Somália é de 1 para 18. Outro dado que mostra a diferença no nível de vida dos dois países é a taxa de mortalidade infantil.

A grande diferença entre ricos e pobres no Brasil é a principal razão para a posição ocupada pelo país. Enquanto as classes médias e ricas |contam com boas estruturas de saúde, a situação é bem diferente em lugares mais pobres. “Recentes estudos mostram que, nas favelas do Brasil e da Índia, a mortalidade de recém-nascidos é até 50% maior que nas outras áreas”, diz o relatório.

O segundo lugar está com a Finlândia seguida pela Islândia. Espanha surge em 7.º lugar, à frente da Alemanha (8.º), Itália (12.º) e Suíça (13.º). A Austrália, em 9.º, é o único país não-europeu a entrar no top 10. Os Estados Unidos, que também contam com grandes diferenças entre ricos e pobres ocupam apenas o 33° lugar.