Meninas com idade entre 9 a 11 anos devem ser vacinadas
Meninas com idade entre 9 anos 11 anos já podem procurar as unidades de saúde de Curitiba para receberem a vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Todas as 109 unidades básicas de saúde da capital estão aplicando a vacina, que é gratuita e ofertada durante o ano todo. No ano passado, a vacina começou a ser aplicada para meninas de 11 a 13 anos e neste ano, o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária.
As meninas na faixa dos 9 anos aos 10 anos irão tomar a primeira dose da vacina. Já as que estão na faixa dos 11 anos devem tomar a segunda dose. Podem também receber a primeira dose, caso não tenham participado da vacinação no ano passado. Embora o calendário dê prioridade para as meninas com idade até 11 anos, as que estão entre 12 e 13 anos também podem procurar as unidades para receber a segunda dose.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta para a importância da aplicação da vacina, que protege contra o vírus, responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero no mundo e é a segunda principal causa de morte de mulheres, por câncer, no Brasil.
Proteção
A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Mas é importante ressaltar que a vacina não substitui os outros meios de prevenção, como o uso da camisinha e exames ginecológicos.
“É importante que, ao iniciarem a vida sexual, as meninas tenham em mente que esta é apenas mais uma maneira de se prevenir, mas que as outras não podem ser jamais deixadas de lado” afirma a diretora de epidemiologia da secretaria, Juliane Oliveira.
Em 2014, de acordo com calendário elaborado pelo Ministério da Saúde, foram vacinadas as adolescentes com idades entre 11 e 13 anos. Até o dia 5 de janeiro, de acordo com balanço da Secretaria Municipal de Saúde, haviam sido aplicadas 78.295 doses da vacina, com cobertura de 88,4% na primeira dose. A aplicação da segunda dose teve uma cobertura de 43,4%.
De acordo com Juliane Oliveira, é importante que os pais ou responsáveis e as próprias meninas se conscientizem da importância da vacinação e que fiquem atentos ao prazo da segunda dose, que é de seis meses, e também da terceira, que será realizada daqui a cinco anos.