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Terça, 26 de Novembro de 2024

Após briga, mulher foge com filha e saúde da criança preocupa a família

15/12/2014

Após uma briga com o marido, uma mulher deMongaguá, no litoral de São Paulo, fugiu de casa e levou a filha, uma criança de dois anos, embora. No entanto, a situação preocupa a família do pai da criança, que registrou o caso na polícia como desaparecimento.

Ana Lúcia Rodrigues Pulquerio, de 24 anos, não é vista desde quarta-feira passada (10), quando estava com a sua filha, Rebeka Pulquerio, de dois anos, em São Vicente, no litoral paulista, horas depois de deixar a casa onde morava com o marido, o mecânico autônomo Cleyton Rodrigo Correia, de 28 anos.

Segundo familiares, a menina está com pneumonia e a sua saúde seria a maior preocupação. “Estamos preocupado com a criança por causa da pneuomonia. Ela não tem condições financeiras para arcar com o tratamento e ela largou a receita médica na casa do meu filho. Já procuramos em todos os lugares, mas nenhuma notícia. A esposa do meu filho não foi para Alagoas, onde tem familiares. Espero que a minha neta esteja bem”, diz o avô da criança, Pedro Ezequiel Correia, de 52 anos.

Ana Lúcia registrou um Boletim de Ocorrência contra o marido, no qual o acusa de cárcere privado e maus tratos. No entanto, a família de Cleyton nega que tenha havido qualquer tipo de problema mais grave. “Discussão toda família tem. Meu filho não bateu nela. No dia do desaparecimento, ela pediu para ele fazer umas compras no mercado e, depois, quando ele ligou, ela não estava mais lá. Não sabemos a razão disso, só queremos localizá-las”, conta Pedro.

Sem a localização da neta, os familiares paternos da criança esperam que tanto Rebeka quanto Ana Lúcia sejam encontradas em breve. Cleyton registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento de ambas e espera por notícias. “Acreditamos que alguém pode ter induzido ela a fazer isso, algum parente. A nossa família toda está aflita. A menina fez dois anos na sexta-feira (12) e nós tínhamos programado uma festa para a minha neta, que não aconteceu. Esperamos que a polícia ou alguém possa nos ajudar a encontrá-las. Pode ter acontecido algo com elas”, encerra o avô.