Crianças de Até Um Ano Começam a Receber Vacina Contra Hepatite A
02/09/2014
Os postos de saúde já estão aplicando a vacina contra a hepatite A para crianças com até um ano e onze meses de idade. Serão vacinadas 616 mil crianças nesta faixa etária, na região de São José do Rio Preto estão previstas a vacinação de 2.804 crianças. Em Catanduva, a meta é vacinar 95% do público alvo.
A partir de 2015, a vacina contra Hepatite A será aplicada na rotina, assim que a criança completar um ano de idade.
“A vacina contra a Hepatite A foi incluída este ano no calendário básico de vacinação infantil. É muito importante que os pais ou responsáveis levem suas crianças aos postos de vacinação para a aplicação desta vacina que possui dose única e apresenta eficácia de imunização superior a 95%”, diz a diretora de imunização da Secretaria, Helena Sato.
HEPATITE A
A Hepatite A é uma doença infecciosa causada pelo vírus VHA, e sua principal via de contágio é a fecal-oral, por meio de água e de alimentos contaminados.
A doença, habitualmente benigna na infância, tem incidência frequente e precoce na população que vive em locais com más condições de higiene e de saneamento básico.
Na maior parte dos casos, a Hepatite A pode ser inicialmente assintomática. No entanto, ela pode evoluir para quadros mais graves como insuficiência hepática. Os principais sintomas são: febre, náuseas, vômito, icterícia (coloração da pele amarelada), urina mais escura e fezes esbranquiçadas.
HPV
De acordo com a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Catanduva também teve início nesta segunda-feira a segunda dose de vacinação em meninas de 11 a 13 anos. A vacinação será feita nas escolas e também está disponível nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) da cidade. A meta é vacinar as 1.855 meninas vacinadas na primeira fase.
A vacinação previne o câncer de colo de útero é quadrivalente, imunizando contra os vírus HPV 6, 11, 16 e 18. Estudos verificaram que, nesta faixa etária, a vacina quadrivalente induz melhor resposta quando comparada em adultos jovens, e que meninas vacinadas sem contato prévio com HPV, têm maiores chances de proteção contra lesões que podem provocar o câncer uterino.