Jovem é estuprada e tem o rosto desfigurado por ácido na Índia
A polícia indiana está tentando identificar uma mulher que foi estuprada por vários homens, estrangulada e que depois levou um "banho" de ácido no rosto. O ataque ocorreu a cerca de 96 km do vilarejo no Estado de Uttar Pradesh, no norte do país, onde duas primas com idades entre 12 e 14 anos foram estupradas e enforcadas em uma árvore na semana passada.
O corpo da jovem, com idade estimada em 22 anos, foi encontrado no sábado em um campo no vilarejo de Aithpura.
De acordo com a agência de notícias, resultados da autópsia divulgados nesta segunda-feira (2) revelaram que a mulher foi violentada, forçada a beber ácido e depois estrangulada. Depois, o rosto dela foi desfigurado com ácido e gasolina, numa tentativa aparente de esconder sua identidade.
Grupos de simpatizantes do hinduísta Bharatiya Janata Party (BJP), o partido que sustenta o governo indiano, protagonizaram durante o dia incidentes em Lucknow, a capital de Uttar Pradesh, em reivindica um maior envolvimento das autoridades regionais no caso.
Os manifestantes, muitos mulheres, foram dispersados pela polícia com canhões de água a pressão frente à sede do chefe de governo do Estado, Akhilesh Yadav, segundo publicou o jornal local "The Times of India".
O ministro de Pequenas e Média Empresas da Índia, Kalraj Mishra, descreveu a situação em Uttar Pradesh de "muito grave" e lembrou que o governo pode intervir se o solicitam as autoridades locais.
Em 28 de maio, duas primas pertencentes à casta dos intocáveis, a mais baixa, foram estupradas e enforcadas por um grupo de homens no estado.
A polícia deteve cinco homens, entre eles dois agentes, enquanto dois outros continuam fugitivos, por sua suposta envolvimento no crime, acusados de estupro e homicídio.
A família das adolescentes exigiu uma investigação independente sobre o fato, ao desconfiar do chefe de governo regional, Akhilesh Yadav, da mesma casta que os acusados.
Altos comandantes da polícia de Uttar Pradesh admitiram "grave negligência" no caso, já que os agentes agora detidos recusaram comparecer à busca das meninas quando os parentes foram denunciar seu desaparecimento. (Com agências de notícias)