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Terça, 26 de Novembro de 2024

Mulher sequestrada aos 15 anos é libertada após uma década em cativeiro

22/05/2014

Uma mulher sequestrada de sua casa no subúrbio da Califórnia quando tinha 15 anos foi encontrada viva após uma década de abusos sexuais e psicológicos, de acordo com a polícia californiana. Isidro Garcia, de 41 anos, foi preso nesta quarta-feira, segundo autoridades. Garcia agrediu a mulher física e sexualmente ao longo de 10 anos, forçando-a a se casar em 2007 e, posteriormente, engravidando-a, segundo depoimento da vítima à polícia.

Agora, com 25 anos, a mulher contou aos detetives da polícia de Santa Ana que foi sequestrada em agosto de 2004 pelo homem que morava como sua família na época e mantida em cativeiro desde então. O nome da vítima não foi revelado para preservá-la.No decorrer dos anos, ela foi abusada sexualmente pelo sequestrador e teve um filho em 2012.

A vítima conseguiu contato com as autoridades após falar com a irmã através da rede social Facebook.

Garcia foi levado pela polícia sob suspeita de sequestro, estupro e "atos lascivos" com uma menor em cativeiro, de acordo com o boletim policial.

O caso ocorre após três mulheres escaparem de uma casa no subúrbio de Ohio, onde eram mantidas em cativeiro por Ariel Castro por anos.

Castro se declarou culpado de 937 acusações, incluindo homicídio qualificado por forçar uma das mulheres, a quem ele tinha engravidado à força, a abortar. Ele foi encontrado enforcado em sua cela um mês após receber sentença de prisão perpétua e sua morte foi considerada suicídio.

No caso da Califórnia, a mãe da jovem relatou seu desaparecimento, juntamente com o de Garcia, logo depois que ele fugiu de casa com sua filha após tê-la agredido. Seu paradeiro permaneceu desconhecido nos 10 anos seguintes.

Segundo a polícia, ela afirmou que na noite do seu rapto, Garcia a drogou e trancou em uma garagem em Compton, a cerca de 20 quilômetros de distância de casa.

A vítima relatou que ao longo dos anos o sequestrador se mudou várias vezes e afirmava que se ela tentasse entrar em contato com a família, seria deportada.

Segundo a polícia, o homem arranjou para que ambos trabalhassem em um serviço de limpeza à noite para que ele pudesse manter o controle sobre os horários da jovem e que ela não viu nenhuma forma de escapar.