Meninas têm reação nervosa à vacina contra HPV em escolas de Bauru
Dezenas de adolescente de 11 a 13 anos passaram mal depois de tomarem a dose contra o HPV em Bauru (SP). Os casos teriam ocorrido em duas escolas, mas, de acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o Samu foi em apenas uma delas, onde a vacina é aplicada, e a equipe de atendimento constatou que foi uma reação nervosa provocada pelo medo.
De acordo com o último balanço da prefeitura, mais de 1200 meninas já tomaram a dose e nenhum caso de reação à vacina foi registrado desde o início da campanha nas escolas. A previsão é de que oito mil sejam imunizadas até o dia dez de abril.
A vacina está sendo aplicada por equipes das unidades básicas de saúde em escolas das redes públicas e privadas. Para serem imunizadas as filhas precisam apresentar um termo de autorização assinado pelos pais ou responsáveis. A campanha tem o objetivo de proteger as adolescentes contra o vírus, e reduzir a incidência de câncer de colo de útero e verrugas genitais.
Sobre a vacina
De acordo o Ministério da Saúde, as reações à vacina são raras e leves como dor no local da aplicação, inchaço e coloração avermelhada. Em casos raros, pode ocasionar dor de cabeça, febre maior que 38º C e desmaios.
O Ministério ressalta ainda que a ocorrência de desmaios durante a vacinação contra HPV não está relacionada à vacina especificamente, mas sim ao processo de vacinação, que pode acontecer com a aplicação de qualquer produto injetável.
Em caso de algum desses sintomas, o Ministério da Saúde recomenda que a adolescente procure uma unidade de saúde mais próxima relatando o que sentiu ou está sentindo. A segurança da vacina HPV é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas. Até 2013, havia sido introduzida como estratégia de saúde pública em 51 países e distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina no mundo.