Polícia britânica publica relatório sobre morte de Diana
A polícia britânica informou nesta segunda-feira que concluiu a análise de novos dados sobre a morte da princesa Diana, em 1997, que serão revelados nesta terça, mas os meios de comunicação destacam que não há "evidências críveis" que apoiem a tese de assassinato.
"A Scotland Yard recebeu no dia 16 de agosto de 2013 elementos sobre a morte da princesa Diana e de Dodi Al Fayed", destaca a polícia britânica nesta segunda em um comunicado.
Em meados de agosto, a polícia britânica revelou que estava "examinando dados recentemente comunicados", mas não deu detalhes sobre o conteúdo das informações.
Segundo a imprensa, as novas informações indicavam a participação de membros das forças especiais britânicas (SAS) na morte de Diana, mulher do príncipe Charles e mãe dos príncipes William e Harry.
"A polícia analisou estes dados para avaliar sua pertinência e credibilidade. Esta análise está concluída. O subcomissário Mark Rowley escreveu e entregou um relatório a todas as partes", informou a Scotland Yard nesta segunda-feira, sem revelar as conclusões.
O canal de notícias Sky News, que teve acesso a um dos relatórios, revelou que a polícia concluiu que "não há qualquer prova crível" sobre o envolvimento da SAS na morte da princesa Diana.
Diana, Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul morreram no dia 31 de agosto de 1997 em um acidente de carro em Paris. O guarda-costas do casal, Trevor Rees-Jones, foi o único sobrevivente da colisão.
As investigações realizadas pela polícia francesa e britânica concluíram que o acidente foi causado pelo estado de embriaguez do motorista, que também dirigia em alta velocidade para escapar dos paparazzi.