Dilma defende maior participação das mulheres na política mundial
29/06/2012
A presidenta Dilma Roussef defendeu na quinta-feira, 21, uma maior participação das mulheres na política mundial e ressaltou que elas têm papel fundamental nos esforços para a erradicação da pobreza.
“As mulheres e as crianças são a face principal da pobreza no mundo. No Brasil são as grandes aliadas para a erradicação da pobreza, pois investem sua renda na família e na comunidade”, afirmou a presidenta que abriu, no Riocentro, na zona oeste da capital fluminense, o fórum O Que as Mulheres Querem, promovido pela Organização das Nações Unidas - Mulheres (ONU-Mulheres), durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
Dilma também alertou para a necessidade de aumentar as políticas de acesso ao crédito e à tecnologia específica para essa parcela da população e destacou que no Brasil, 90% dos cartões do Programa Bolsa Família estão nas mãos de mulheres.
A presidenta disse ainda que o governo brasileiro vem fazendo esforços para assegurar os direitos reprodutivos e sexuais das mulheres, como o planejamento familiar. “Aqui, a palavra-chave para todos é acesso, sobretudo das mulheres. No Brasil, estamos investindo para superar dificuldades e precariedades no acesso aos serviços públicos de saúde, com pleno exercício dos direito sexuais e reprodutivos, inclusive o planejamento familiar, a gestação, o parto e o puerpério (fase pós-parto), com assistência de qualidade”, disse no fórum, promovido pela Organização das Nações Unidas - Mulheres (ONU Mulheres).
A presidenta foi aplaudida pelos participantes do encontro quando defendeu que a expansão da participação das mulheres no mercado de trabalho.
Encerramento
Michelle Bachelet encerrou o evento ressaltando que as mulheres enfrentam diferentes condições nos variados países, mas enfatizou que é preciso que um novo paradigma seja construído, com a participação das mulheres, em prol do desenvolvimento sustentável.
“As mulheres devem ser parte disso, o planeta não vai suportar sem um novo paradigma de desenvolvimento sustentável, focado no desenvolvimento central das pessoas, com suas diversidades, e na erradicação da pobreza e de todo o tipo de desigualdade humana”, destacou.
Ao fim do evento, um grupo de participantes se manifestou com palavras de ordem, dizendo: “O direito das mulheres deve ser universal”.