Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Quarta, 27 de Novembro de 2024

Aéreas pedem a Dilma redução do preço do combustível de aviação

11/03/2013

 

Em reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, representantes de empresas áreas brasileiras pediram nesta segunda-feira (11) a abertura de negociações para reduzir o preço do combustível de aviação. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz, a querosene de aviação representa 43% do custo médio das passagens aéreas.
 
“A proposta é rever a fórmula de precificação num debate técnico envolvendo os órgãos técnicos adequados, fundamentalmente a Petrobras”, afirmou. Ele disse que o debate é importante para alcançar a meta de vender 200 milhões de passagens aéreas em 2020. No ano passado, a quantidade de passagens vendidas alcançou 100 milhões.
 
“O grande mote hoje foi: como criar os instrumentos para dobrarmos o número de brasileiros com acesso ao transporte aéreo nos próximos oito anos”, disse.
 
“Estamos falando de como fazer investimentos de infraestrutura dos novos aeroportos, em como podemos construir política para o querosene de aviação, como estar inseridos em um programa de governo que traz o ICMS estadual a uma tarifa de 4%”, afirmou Sanovicz.
 
As empresas aéreas reunidas com a presidente Dilma, entre elas TAM e Gol, também se posicionaram contra a proposta da Secretaria de Aviação Civil de rever anualmente os slots (vagas de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas. Pela proposta, a distribuição seguiria todo ano critérios como participação de mercado das empresas, linhas regionais e eficiência nas operações.
 
“Achamos incorreto. Achamos que a proposta da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) mais adequada”, disse. A Anac propõe que a distribuição dos slots se dê com base nos critérios de  pontualidade e regularidade dos vôos de cada companhia aérea.