Movimento aumenta até 9,18% no aeroporto
01/08/2012
Férias: praia, festas, cinema e futebol. Foi dividido assim o período de descanso da maior parte dos visitantes que escolheram Fortaleza como destino turístico neste mês de julho. Segundo as estimativas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), na Capital, a previsão é de um aumento de 9,18% no número de embarques e desembarques, nacionais e internacionais, em relação a igual período de 2011.
Entre os 2.429 embarques e desembarques registrados pela Infraero no Aeroporto Pinto Martins até ontem, houve 108 cancelamentos e 556 atrasos, sendo a maior parte originada de outros terminais Foto: José Maria Melo
Até ontem, o Aeroporto Internacional Pinto Martins registrava 154 voos diários, o que daria um saldo de 4.774 embarques e desembarques. Porém, o balanço preciso sobre o saldo da alta estação, no Ceará, só será concluso no próximo dia 10 de agosto. Nacionalmente, são esperados 600 mil voos para o período. Já em 2011, esse número chegou a 565 mil.
Das 2.429 partidas e chegadas registradas até ontem, às 12 horas, no Ceará, a Infraero computou 108 cancelamentos de voos e um total de 556 atrasos. A maior parte destes originados de outros terminais.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, os atrasos de voos com chegada em Fortaleza corresponderam a 334, ou seja, 13,75%. Já os que partiram da Capital corresponderam a 222, o que equivale a 9,14%. A média de espera dos passageiros por estes voos foi de meia hora.
A Infraero informou que só foi possível ter menos atrasos de partida por conta da implementação do Centro de Gerenciamento Aeroportuário, o que deu maior agilidade aos processos dentro aeroporto, isso porque é composto por membros tanto da Infraero quantos das demais empresas aéreas.
Reclamações
Fora os atrasos e cancelamentos de voos, o balanço nacional de manifestações dos usuários, registradas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foi liderado por reclamações em relação ao atendimento e bagagem. Cada uma com 280 e 239 manifestações, respectivamente.
A professora Monalisa Reis, 28 anos, passou sete dias em Fortaleza. Ela vinha de Belo Horizonte e, quando desembarcou, percebeu que sua bagagem estava rasgada. "Entrei em contato com a empresa, que ficou de me ressarcir, porém, já estou voltando para minha cidade e nada foi feito", desabafou.
Segundo a Infraero, foram disponibilizados balcões para os representantes das companhias aéreas atenderem este tipo de situação no aeroporto. Porém, ontem, entre às 11h e 12h30, considerado horário de pico, a reportagem não viu nenhum funcionário nestes balcões.