Anvisa determina que as leis sejam cumpridas para mitigar os índices de contaminação

A obrigatoriedade do uso das máscaras em locais fechados como aeroportos passa a vigorar nesta sexta-feira (25).

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a medida passa a valer em razão do cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil.

Ambientes fechados como transportes coletivos e hospitalares exigem o uso do acessório como forma de proteção.

De acordo com a resolução aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A norma proíbe a utilização de máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.

A assessoria de imprensa da GOL informou por meio de nota que, em concordância com as novas determinações da Anvisa, a companhia volta a exigir o uso obrigatório de máscaras de proteção contra a Covid-19 a partir desta sexta-feira, 25 de novembro, em seus voos e nos aeroportos onde mantém operações.

A atualização do protocolo sanitário para viagens de avião, pela Anvisa, nasce em razão do recrudescimento dos casos da doença nas últimas semanas

“A utilização das máscaras faciais, tanto pelos clientes quanto dos colaboradores da Companhia, é reconhecidamente um meio individual e não farmacológico eficaz para conter a transmissão e o contágio da Covid-19 dentro das cabines e em áreas comuns nos aeroportos. Desse modo, será permitida apenas a utilização dos seguintes modelos de máscara nos voos da GOL, seja por passageiros, seja por tripulantes bem como todos os envolvidos. A companhia salienta que as máscaras devem ser cirúrgicas descartáveis, modelos PFF2 e N95, ambos sem válvula ou as de tecido com tripla camada.”

A companhia Azul informou que a remoção da máscara somente será permitida em caso de hidratação e alimentação durante o serviço de bordo, que seguirá sendo oferecido normalmente pela companhia em todos os voos.

Eles também informaram que a companhia mantém a preocupação com a segurança e a saúde de seus clientes, salientando que a Azul equipa as suas aeronaves com o filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air), o qual renova a cada três minutos todo o ar do avião realizando a limpeza profunda a cada voo.

A companhia destaca que o uso da máscara é facultativo apenas para crianças com idade até 3 anos e clientes independentemente da idade com espectro autista, deficiência intelectual, deficiência sensorial ou transtorno psicossocial.

Já assessoria da Companhia Latam informou que cumprirá o que determina a resolução sobre a retomada da obrigatoriedade do uso de máscara em aeroportos e aeronaves a partir desta sexta-feira (25).

Também por meio de nota, a assessoria da VOEPASS disse que cumprirá a exigência determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A companhia ressalta que a retirada do acessório será permitida em caso de hidratação e alimentação durante o serviço de bordo, que seguirá sendo oferecido normalmente em seus voos.

Pedro Gustavo Rodrigues, 34 anos, Programador e Gestor de Desenvolvimento, está indo viajar a trabalho e diz que considera a medida coerente. “Com o aumento absurdo de casos com a nova variante, acho correto, ainda mais em um ponto com tanta gente de lugares diferentes”, finaliza.