Parentes de piloto lamentam acidente que matou três pessoas em Belém
04/09/2013
Parentes e amigos do piloto Joaquim Calixto Neto foram ao aeroclube de Belém nesta terça-feira (3) assim que souberam que ele e dois passageiros, Rossivaldo Rabelo de Castro e Anderson Conceição, morreram em um acidente aéreo em Belém.
O cunhado de Calixto, Pedro Cunha, lamentou a morte do piloto, que era pai de três filhos. "Um homem de família, uma grande perda", disse Cunha.
Joaquim Calixto Neto tinha 64 anos e era um piloto experiente. O avião que ele pilotava era um monomotor Cessna, que caiu cerca de cinco minutos após a decolagem na mata do Utinga, em Belém. A empresa de táxi aéreo onde Calixto trabalhava não se manifestou, mas o chefe de manutenção disse que estava tudo em ordem com a inspeção da aeronave.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) realizam em parceria com a Polícia Federal a operação "Voe seguro", que fiscaliza o transporte aéreo no Pará. A aeronave que caiu em Belém havia sido vistoriada duas vezes e, segundo a Anac, toda a documentação estava em dia. "Estava aeronavegável, isso quer dizer que estava em condições de voar, e o piloto também estava devidamente habilitado", disse Claudio Ianelli, gerente de fiscalização da Anac.
Peritos que estiveram no local do acidente já coletaram material para apurar o que teria causado o acidente que resultou na morte de três pessoas. Os corpos das vítimas estariam carbonizados, e devem passar por exames de DNA para que eles sejam identificados.
Calixto já havia se envolvido em um acidente aéreo em 2007, no mesmo dia em que morreu, cinco anos depois: na época ele precisou fazer um pouso forçado logo após a decolagem, e o piloto e um passageiro ficaram feridos.