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Quinta, 28 de Novembro de 2024

Pfizer anuncia resultados em crianças - 20/092021

20/09/2021

A Pfizer disse que a sua vacina contra a covid-19 funciona para crianças de cinco a 11 anos. A farmacêutica afirmou que buscará em breve a autorização dos Estados Unidos para aplicar o imunizante nessa faixa etária - um passo fundamental para o início da vacinação de crianças.

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A vacina fabricada pela Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech já está disponível para qualquer pessoa com 12 anos ou mais em vários países, entre eles o Brasil. Mas com as crianças agora de volta à escola e a variante Delta extra-contagiosa causando um grande aumento nas infecções pediátricas, muitos pais estão aguardando ansiosamente para vacinar seus filhos mais novos.

Para crianças em idade escolar, a Pfizer testou uma dose muito mais baixa - um terço da quantidade que está em cada injeção dada agora. Mesmo assim, após a segunda dose, crianças de cinco a 11 anos desenvolveram níveis de anticorpos que combatem o coronavírus, disse o Dr. Bill Gruber, vice-presidente sênior da Pfizer, à Associated Press.
 
A dosagem para crianças também se mostrou segura, com efeitos colaterais temporários semelhantes ou mais leves que os experimentados pelos adolescentes, disse ele. "Acho que realmente acertamos no ponto ideal", disse Gruber, que também é pediatra.
 
Gruber disse que as empresas pretendem pedir autorização à FDA (órgão que regulamente o uso de medicamentos nos Estados Unidos) até o final do mês para uso emergencial nessa faixa etária. Em seguida, o pedido deve ser encaminhado a reguladores europeus e britânicos.
 
No início deste mês, o chefe da FDA, Dr. Peter Marks, disse à Associated Press que sua equipe avaliará os resultados do estudo assim que a Pfizer entregar os dados. Marks espera saber em questão de semanas se as injeções são seguras e eficazes o suficiente para as crianças.
 
Muitos países ocidentais até agora não vacinaram menores de 12 anos, aguardando evidências de qual é a dose certa e que funciona com segurança em crianças menores.Mas Cuba começou na semana passada a imunizar crianças de dois anos com sua vacina Soberana 2 e os reguladores chineses liberaram duas de suas marcas até a idade de três anos.
 
Embora as crianças corram menor risco de doença grave ou morte do que as pessoas mais velhas, mais de cinco milhões de crianças testaram positivo para a covid-19 nos EUA desde o início da pandemia e pelo menos 460 morreram, de acordo com a Academia de Pediatria Americana. Os casos em crianças aumentaram dramaticamente à medida que a variante Delta varreu o país.
 
"Sinto uma grande urgência" em disponibilizar a vacina a crianças com menos de 12 anos, disse Gruber. "Há uma demanda reprimida para que os pais possam ter seus filhos de volta a uma vida normal.''
 
A Pfizer disse que a sua vacina contra a covid-19 funciona para crianças de cinco a 11 anos. A farmacêutica afirmou que buscará em breve a autorização dos Estados Unidos para aplicar o imunizante nessa faixa etária - um passo fundamental para o início da vacinação de crianças.
 
A vacina fabricada pela Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech já está disponível para qualquer pessoa com 12 anos ou mais em vários países, entre eles o Brasil. Mas com as crianças agora de volta à escola e a variante Delta extra-contagiosa causando um grande aumento nas infecções pediátricas, muitos pais estão aguardando ansiosamente para vacinar seus filhos mais novos.
 
Para crianças em idade escolar, a Pfizer testou uma dose muito mais baixa - um terço da quantidade que está em cada injeção dada agora. Mesmo assim, após a segunda dose, crianças de cinco a 11 anos desenvolveram níveis de anticorpos que combatem o coronavírus, disse o Dr. Bill Gruber, vice-presidente sênior da Pfizer, à Associated Press.
 
A dosagem para crianças também se mostrou segura, com efeitos colaterais temporários semelhantes ou mais leves que os experimentados pelos adolescentes, disse ele. "Acho que realmente acertamos no ponto ideal", disse Gruber, que também é pediatra.
 
Gruber disse que as empresas pretendem pedir autorização à FDA (órgão que regulamente o uso de medicamentos nos Estados Unidos) até o final do mês para uso emergencial nessa faixa etária. Em seguida, o pedido deve ser encaminhado a reguladores europeus e britânicos.
 
No início deste mês, o chefe da FDA, Dr. Peter Marks, disse à Associated Press que sua equipe avaliará os resultados do estudo assim que a Pfizer entregar os dados. Marks espera saber em questão de semanas se as injeções são seguras e eficazes o suficiente para as crianças.
 
Muitos países ocidentais até agora não vacinaram menores de 12 anos, aguardando evidências de qual é a dose certa e que funciona com segurança em crianças menores.Mas Cuba começou na semana passada a imunizar crianças de dois anos com sua vacina Soberana 2 e os reguladores chineses liberaram duas de suas marcas até a idade de três anos.
 
Embora as crianças corram menor risco de doença grave ou morte do que as pessoas mais velhas, mais de cinco milhões de crianças testaram positivo para a covid-19 nos EUA desde o início da pandemia e pelo menos 460 morreram, de acordo com a Academia de Pediatria Americana. Os casos em crianças aumentaram dramaticamente à medida que a variante Delta varreu o país.
 
"Sinto uma grande urgência" em disponibilizar a vacina a crianças com menos de 12 anos, disse Gruber. "Há uma demanda reprimida para que os pais possam ter seus filhos de volta a uma vida normal.''
 
Estados Unidos suspenderão restrições a turistas vacinados 
A Casa Branca vai suspender as restrições de viagem a partir de novembro para estrangeiros totalmente vacinados contra o coronavírus, encerrando uma proibição imposta ainda no governo de Donald Trump, há um ano e meio, para conter o avanço da pandemia. A medida marca a reabertura dos EUA para turistas, parentes que foram separados de suas famílias e funcionários de empresas que entram no país a trabalho.
 
"Os viajantes que fornecerem prova de que estão totalmente vacinados antes de embarcarem poderão voar para os EUA a partir do início de novembro", disse Jeff Zients, coordenador do combate à pandemia da Casa Branca. "As viagens internacionais são essenciais para conectar famílias e amigos, para abastecer pequenas e grandes empresas, para promover o intercâmbio de ideias e cultura."
 
O governo americano restringiu as viagens de estrangeiros há pelo menos um ano e meio. 
 
Passageiros que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias, por exemplo, não estão autorizados a entrar em território americano. A partir de novembro, porém, além da imunização completa, os viajantes também precisarão apresentar um teste negativo para covid realizado pelo menos três dias antes da viagem, de acordo com Zients. A Casa Branca, porém, ainda não explicou quais vacinas serão aceitas.
 
Americanos não vacinados no exterior que queiram voltar terão de passar por testes mais rígidos. Eles precisarão de um PCR negativo para o coronavírus um dia antes de viajar para os EUA e terão de ser testados novamente após a chegada, segundo as novas diretrizes.
 
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) também emitirá uma ordem direcionando as companhias aéreas a coletar números de telefone e endereços de e-mail de viajantes para um novo sistema de rastreamento de contatos. As autoridades acompanharão os viajantes após a chegada para perguntar se eles estão apresentando sintomas do vírus.