Depois do episódio José Mayer, que passou a mão nas partes íntimas de uma colega de trabalho, regada a palavrões sexuais, proponho uma análise sobre as formas de um homem manifestar interesse em uma mulher.

A conduta de Mayer é de assédio! Pois ele não estava interessado em se relacionar com a mulher, mas apenas de usá-la como objeto sexual.

Basta imaginar: uma figurinista bater de frente com um ator experiente, antigo na empresa, galã das principais novelas da Rede Globo.

Pense a dificuldade em narrar fato dessa natureza para o departamento de pessoal da emissora. E se acaso ficasse a palavra dela contra a dele?

Muitos homens vão ter que adaptar seus comportamentos às novas exigências sociais, de respeito ao ‘não’ da mulher às suas investidas.

De tratá-la com respeito, independentemente da roupa que usa!

A maneira de dizer que se está interessado nela deve passar primeiro pela manifestação de respeito a ela.

Palavrões e “passadas de mãos”, diretas ou disfarçadas, não são mais toleradas porque hoje a mulher consegue falar, apontar o dedo para quem assim o faz.

Existem movimentos em defesa do fino trato às mulheres…

Numa festa universitária, certo rapaz passou a mão nos glúteos de uma jovem e a chamou de vagabunda. Ela gritou “respeito”! A moçada viu o acontecido, pegou ele, tirou foto e postou nas redes sociais #nãoaceitemesseassediadornasfestas.

Ele foi boicotado em todos os eventos da cidade!

Lamentável saber que o Brasil é o pior país da América latina para ser mulher. Nós não podemos andar nas ruas como os homens andam. Temos toque de recolhida, até tal hora… Isso precisa mudar!

Os homens não são todos iguais, graças a Deus. Muitos se sentem envergonhados do que os outros fazem.

Não é mais questão de machismo ou feminismo, mas de algo que cabe em qualquer mentalidade, RESPEITO!